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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Hábitos de Março
Para lá do Marão
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Disclaimer: É PARA RIR!!
E daí, perguntarão? E daí que este blog não conta uma história inventada, conta várias histórias reais: a minha na saga de navegar mais ou menos a direito para uma mudança de vida, a do Pai respondendo ao desafio de escrever com dois gloriosos dedos que às vezes ameaçam greve, a da Filipa sobre as aventuras de uma portuguesa em Israel (a estrear brevemente!!). E um desabafo, uma linha direita que saiu torta ou um soluço podem soar aos ouvidos de quem lê como uma anedota ou como um drama, dependendo da interpretação dada.
As anedotas são escritas para fazer rir, mesmo quando são tecidas com uma ponta de humor negro. Eu prefiro rir. Mas pode acontecer que quem lê salte por cima do humor e se focalize no negro. Não posso controlar tudo. A partir do momento em que publiquei, o que escrevi já não é só meu. Resta-me esperar que quem não ri não se deixe levar pela ânsia ou pela preocupação. Pelo sim pelo não a partir de hoje passarei a pôr um disclaimer (em letra pequena meia acinzentada no fundo da página, para salvaguardar ainda o espaço à imaginação do leitor) sempre que escrever algo que me diverte: É PARA RIR!!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
A casa de Petronilla #1
Nas próximas semanas acrescentarei a este capítulo os particulares daquela que será a cozinha da infância da Adelaide. Agora o sono vence colando lentamente as pálpebras e sugerindo com firmeza que chegou o momento de me juntar ao Pato Donald que por uma vez me antecedeu no vale dos lençóis.
Boa Noite
domingo, 26 de fevereiro de 2012
10 coisas que me fizeram feliz hoje
Bom, não será bem assim. Fiz tanta coisa, dispersa por aqui e por ali, tenho a certeza que consigo elencar 10 coisas que me fizeram feliz hoje:
sábado, 25 de fevereiro de 2012
O Pato Donald é politicamente incorrecto
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Bio-Bottle: o ambiente e a minha consciência agradecem
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Casei-me com o Pato Donald
Quantas pessoas conhecem com temperamento explosivo? Pode ser devido a um período de stress temporário ou pode ser feitio, mas andam por aí muitas pessoas com temperamento explosivo. Eu vivo com um em casa.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Ter fé no Destino
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
O que tem a roupa a ver com a hora de ir para cama?
A Lei Do Mais Forte
Volta e meia a questão volta à baila.
No “Público” de hoje saíu um artigo referente à reabertura das hostilidades – leia-se polémica – por causa da anexação de Olivença pela Espanha, esse espinho cravado no orgulho lusitano há mais de dois séculos. A situação mantem-se ao abrigo de uma lei que nunca foi escrita mas que todos conhecem pela experiência da História: a “Lei Do Mais Forte”.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Máscara hidratante para cabelos - receita caseira
Enchi um frasco de boca larga de tampa hermética (o mesmo que uso para macerar licores de fruta) com flores de camomila que comprei em ervanárias de confiança. E depois deitei-lhes azeite por cima até cobrir, fechei e pus no beiral da janela da minha cozinha a macerar ao sol. Ali o deixei por cerca de quinze dias, com um prato por baixo para prevenir a baba do azeite. Passado esse tempo passei o azeite por um filtro fino e voltei a versá-lo sobre mais umas mancheias de camomila nova. Vale a pena despender mais uns minutinhos a espremer bem a camomila macerada, para extrair o máximo possível de princípios activos emolientes. Passados outros quinze dias voltei a filtrar para uma garrafa de vidro e eis que está pronta a base da minha máscara hidratante. 10 euros de matéria prima para litro e meio de produto! Esta sim que é uma verdadeira pechincha. E nem cheira a azeite.
A maior parte das vezes uso-a assim mesmo. Mas se calha que tenho um bocadinho mais de fantasia e paciência completo a minha máscara hidratante com uma gema de ovo, mel líquido ou iogurte natural. É verdade que não produz milagres, mas como resultado não fica atrás dos super-produtos que custam 30 vezes mais!
Na festa de Natal da escolinha da Adelaide |
Boa noite!!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
A Adelaide e o crocodilo
Voltámos a vestir a Adelaide de gato, mais para satisfazer os avós que por ela... o seu miado evoluiu para M-A-U e com os caracolitos que lhe brilhavam ao sol parecia mais um leãozinho que outra coisa qualquer.
Sabendo do fascínio que a Adelaide tem pela nossa brincadeira dos bichos a Cláudia comprou um fantoche com o formato de um crocodilo. A Adelaide assustou-se e armou um berreiro que só visto, lágrimas e tudo. Dessa ninguém estava à espera. Será que a minha brincadeira inocente a traumatizou? Tenho que dar a volta à situação: filha minha tem que A-M-A-R estes bicharocos!
Teatro, sempre!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Remendando
Imagem retirada da Internet |
«Quem é Que o Sr Schauber Pensa Que É?»
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Miau
Hábitos...
Recentemente alguem me fez chegar o testemunho de uma tal Helena Rico, 42 anos, emigrante portuguesa na Holanda, onde vive há uns três ou quatro anos com o marido e os filhos.
Diz ela:
«A propósito do desafio sobre os novos hábitos de poupança na abertura do ano lectivo, resolvi partilhar a minha experiência uma vez que vivo no norte da Holanda, onde tudo se passa de modo completamente diferente.
Em primeiro lugar, os livros são gratuitos. São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo avaliados quanto ao seu estado. Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.
Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto. Os alunos são estimulados a reusar os materiais. Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).
Obviamente que as lojas estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas a política é a de poupar e aproveitar ao máximo. Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.
Ao longo do ano, os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros. Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.
A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam do balletporque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então, as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente, o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado. Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias carenciadas, pelo contrário. É assim há muito tempo.
O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em segunda mão.
Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados. De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e uma opções. Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.
Regressar à escola é muito bom para os miúdos, mas também para as famílias».
O que mais me impressiona neste testemunho é que «usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável...» e que «o contrário é, inclusivamente, muito mal visto».
Dá que pensar, não é? E olhem que eu não sou suspeito, porque até nem gosto muito dos holandeses.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Valor de mercado
Queria não falar de trabalho, mas gira que gira acabo sempre por voltar ao argumento, que nem borboleta numa espiral de atracção suicida. No outro dia estava a falar com a cara metade sobre o valor de mercado de quem trabalha. Dito assim parece um pouco cru, mas afinal de contas é disso que se trata. Para além da necessidade efectiva do trabalho para garantir uma certa qualidade de vida, eu sinto também a necessidade de saber que tenho um certo valor de mercado. Ou seja, que a sociedade está disposta a pagar pela minha capacidade produtiva. E depois de tantos anos, estar em risco de perder o trabalho é também uma facada no meu orgulho. Como se de repente eu já não tivesse valor de mercado
Obviamente a cara metade não concorda comigo. Primeiro, diz que ninguém tem valor, simplesmente somos usados enquanto servimos para alguma coisa. Bah! A mim parece-me quase que estamos a discutir semântica. Segundo, que não me deveria importar o que eles pensam de mim, visto que para a minha família eu tenho um valor absoluto imbatível. Eu sei. Mas a realidade é que por um lado, sinto que terei menos valor se não conseguir contribuir também para a economia familiar. Por outro, o facto de ter valor também para alguém que não me ama é uma grande satisfação. Equivalente a encontrar trabalho por mérito próprio, sem necessitar de cunha.
Eu penso assim. Se calhar cada ano que passa com menos certezas, mas ainda penso assim.
Abreijos.
The Girl With a Dragon Tatoo
Eu já sabia. Já estava mais que avisado. É uma regra básica, bem definida e infalível: um filme nunca chega aos calcanhares do livro que lhe inspirou o tema.
Bem, infalível, infalível não é. Há as excepções que confirmam a regra.
E foi na expectativa de me deparar com uma excepção que ontem fui ver “Os Homens Que Odeiam as Mulheres”, baseado no primeiro volume da trilogia “Millennium” do sueco Stieg Larsson. Em vão.
Enfim, para quem não leu o livro talvez valha a pena ver este policial. Não é mais que isso.
E assim vão as coisas cá pelo burgo.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Etecetera e tal
O meu tal para o Giuliano foi um envelope com seis vales sem data de validade, para serem levantados quando entender. Vale para um jantar de gastronomia romântica. Vale para uma noite de amor descadenado. Vale para um fim-de-semana num sereno onde calhar. Vale para um dia de inspiração cultural. Vale para um passeio de insignificante abandono. Vale para uma caminhada na natureza luxuriante.
O tal do Giuliano para mim foram flores e chocolates em forma de coração.
Cozinhei gnocchi feitos à mão, em molho de tomate e cogumelos. E agora deixo-me adormecer no sofá ao lado dele, abandonando-me ao etecetera com um sorriso de tal nos lábios.
Beijinhos
Valentinices
E pronto. Cá estamos em mais um dia em que por obrigação calendarizada somos obrigados a fazer qualquer coisa, quer tenhamos vontade, quer não. É como no carnaval: temos de cantar, saltar e foliar em dia e hora marcada nem que estejamos com uma valente enxaqueca.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Saber delegar #2
Hoje falarei da segunda grande lição que aprendi sobre delegar: as máquinas. Os electrodomésticos existem para nos facilitar a vida, há que maximizar a sua utilização. Parece uma banalidade, mas na realidade existem diversas rasteiras que nos vamos colocando a nós próprios para nos impedirmos de gozar a tranquilidade comprada com o electrodoméstico.
Por exemplo, a máquina de lavar roupa: quantas vezes acabamos por comprar uma peça de roupa delicada que temos que lavar à mão? Às vezes sem darmos por isso, depois vamos a ler as etiquetas e zás! Estamos tramadas! Não pode ir à máquina! Não sei vocês, mas eu nessas alturas penso qualquer coisa como #&%=$»»!! Lições aprendidas: (1) Verificar sempre a etiqueta antes de comprar roupa. (2) Se a tentação de comprar qualquer coisa que não pode ir à máquina persistir, bater com a cabeça na parede até que a vontade passe. (3) Vale a pena investir na máquina que leva 8 quilos de carga - é a única maneira de lavar menos e poupar energia e o ambiente sem comprometer a nossa serenidade.
Outro exemplo, a máquina de lavar loiça: comprei a minha há dois anos e ainda lhe faço olhinhos doces. Eu meto lá tudo: pratos, copos, talheres, frigideiras, panelas, taças, tupperwares, tampas, garrafas, jarras e até os bicos do fogão. Lições aprendidas: (4) Comprar loiça super fina que não pode ir à máquina? Bater com a cabeça na parede etc, etc. (5) Frigideiras e panelões que ocupam metade da máquina? Não ter medo de lavar a máquina 1 vez por dia, e quando recebemos visitas duas ou três. (6) Arrumar a loiça imediatamente que a máquina acabar de lavar: assim está sempre pronta ser usada!
Só mais dois exemplozinhos antes de declarar forfait e ir dormir:
O microondas. Lições aprendidas: (7) Comprar loiça que não pode ir ao microondas? Bater com a cabeça etc etc. (8) Procurar sempre outras maneiras de facilitar a vida: aprendi que se podem esterilizar os frascos das compotas e doces no microondas, é uma maravilha!
Robot de cozinha, Bimbys e afins. Lições aprendidas: (9) Nada de ter que trepar até às prateleiras mais altas para os desencantar. Pequenos electrodomésticos de utilização frequente (semanal) têm que estar à mão de semear, senão acabam por não ser usados. (10) Não usá-los porque sujam e estamos muito tempo a lavá-los? Metê-los na máquina.
Como gosto de encontrar maneiras de facilitar a minha vida! Qualquer sugestão nesse sentido é bem vinda!
Beijinhos e boa noite!
Ainda sobre o Acordo Ortográfico
Corre na net uma Petição Pública para revogação do novo Acordo Ortográfico. Eu subscrevo.
Mas, então, porque se continua a escrever “homem”, “horta”, “honestidade”, etc., com “h”? O “h” não se pronuncia, logo, pelo mesmo critério, não é necessária a sua grafia. A sua manutenção passa a ser justificada pela «força da etimologia» e o mesmo argumento etimológico é utilizado para manter o “e”, o “o” e o “u” mesmo quando pronunciados de forma diferente. Por exemplo, pronunciamos “amiaça” mas escrevemos “ameaça”. Afinal, o Acordo deve submeter-se à pronúncia ou à etimologia? E onde pára a etimologia quando passa a escrever-se "Egito"? Faz algum sentido escrever que o natural do "Egito" é um "egípcio"?
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Em fuga pelos sonhos
Domingo. Amanhã começa a semana. Amanhã dirão os textos, livros, professores? Oh menina, então não aprendeu que o primeiro dia da semana é Domingo? Pois claro que aprendi. Mas mudou tanta coisa na vida que decidi mudar também essa. Há que tempos que o primeiro dia da semana para mim é Segunda-feira. Questão de (des)organização mental.
Mas dizia eu, Domingo. Dei-me ao luxo de dormir a sesta. Fui adormecer a Pimpolha e acabei por ficar com ela naquela modorra quentinha, a ouvi-la respirar. E depois deixei-me levar pelo esquecimento do sono. Se pudesse teria dormido a tarde toda, perpetuando ao máximo a minha fuga por entre sonhos e dimensões inventadas. Acordei com o Giuliano a vociferar impropérios contra as redes sociais, a Internet e tecnologias afins. Conseguiu apagar a sua página do LinkedIn, mas ainda aparece nos motores de busca com a informação profissional resumida. Irritado até à quinta potência, transforma o assunto numa questão de princípio - não se sente dono e senhor da sua identidade. Dou por mim a pensar onde acabam os princípios e começa a obsessão e a desejar ardentemente não ter acordado.
Lá fora recomeçou a nevar, mas é uma nevezinha tão tímida que nem me alimenta a esperança de não conseguir ir trabalhar amanhã. Como tímidos têm sidos os meus esforços de disciplinar-me a recomeçar a fazer exercício físico. Quem poderia imaginar quanto é difícil encontrar 15 minutos por dia para fazer exercício? É que há sempre qualquer coisa mais importante para fazer. Quanto mais não seja brincar com a Besnica. De maneira que resolvi enganar a minha percepção de prioridade. Em vez de 15 minutos por dia de exercício sério (sei lá, yoga, Pilates, aeróbica) decidi fazer 15 minutos diários de brincadeira movimentada. Dançar, brincar na neve, fazer cambalhotas, jogar à apanhada. A Adelaide está disposta a tudo, basta acompanhá-la. Uma das nossas brincadeiras preferidas é imitar os animais, e escusado será dizer que o animal mais divertido é o crocodilo. Como se imita o crocodilo? Estendemo-nos, eu agarro a Adelaide e começamos a dar voltas que nem croquetes na coberta enquanto faço barulho com os dentes. Ah pensam que é fácil? Então tentem lá!! E seja como for conta como exercício físico!
Beijocas!
Anda Tudo Baralhado
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Brincadeiras na neve
Fizémos um anjo, atirámos bolas de neve e por fim construímos o nosso primeiro boneco, com chapéu e tudo. A Adelaide estava tão agasalhada que mal se conseguia mexer.
O nosso primeiro boneco de neve |
Beijinhos
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Desabafo
Fel, fel, não. Hoje não me sinto a destilar fel. Apetece-me é dizer asneiras.
Habitualmente até nem costumo dizer palavrões. Não tenho nada contra quem os diz e até há aqueles a quem acho piada quando em determinado contexto – uma anedota ou uma citação, por exemplo – usam o vernáculo tal e qual para que não haja dúvidas interpretativas. Por outro lado tambem, toda a gente ouve as maiores obscenidades aparentemenete sem se chocar, desde que ditas em inglês, designadamente nos filmes - aquelas “expressões idiomáticas” que os camones vociferam a torto e a direito seja em casa a interpelar a mãe ou na igreja a falar com Deus, que traduzidas à letra dariam prisão em Portugal e pena de morte na Arábia Saudita. Achamos normalíssimas mas eu não as uso na minha língua. Nem mesmo quando a rapariguita recem-encartada, de nariz empinado e a olhar por cima do ombro, ultrapassa um stop e, repentinamente, aparece-me vinda da esquerda, atravessa-se à minha frente e obriga-me a uma travagem in extrermis. “Ah! Sua grandecíssima...” e o resto morre-me na garganta. Pois já estão a ver como eu trato de manter a integridade da norma culta do meu idioma paterno (se tivesse escrito língua, era materna, claro!).
Portanto aqui vai uma fiada de impropérios em calão de baixo nível em jeito de desabafo para descomprimir: por que raio de f&lh# da p%t$ de sorte é que me havia de dar esta m&=d$ de dor para terem de me enfiar no ombro um c#r$l«o de uma agulha que mais parecia um corno de c5%$ão ?
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O Neo Big Brother
Hoje não me apetece escrever no blogue. Vou deixar que alguem o faça por mim
No Portugal destes dias e pelo menos até ao fim de 2013 – depois disso logo se verá – vamos vivendo numa espécie de nova versão do Big Brother. Os nossos “queridos lideres”, esses moscardos que se alimentam da lixeira que os anteriores deixaram e que vão defecando de forma a deixarem ainda mais imundície para os que vierem a seguir, insinuam constantemente, inculcam no espírito de quem religiosamente os ouve que estamos em permanência sob observação. Pelo sim, pelo não, o melhor é estarmos quietos e não arriscarmos uma admoestação ou mesmo uma reguada por mau comportamento. Manifestações – não porque demonstra instabilidade social e os “mercados” estão à espreita; feriados – não porque a srª Merkel quer é que se trabalhe; gozar o carnaval – não porque a troika pode cá vir nesse dia; etc..
A propósito deste ambiente abafado, encontrei por aí este engraçado texto. Não sei quem é o autor mas é ele – ou ela - que eu escolho para preencher o meu post de hoje.
Última Hora: Troika proíbe “orgasmo simultâneo”
Durou pouco o sonho português de se vir a perceber como regular o trânsito sexual, por forma a tornar o orgasmo simultâneo. Uma sexóloga preparava-se para revelar o segredo no salão erótico do Porto, mas a Troika emitiu um comunicado onde diz que os casais têm de optar, uma vez que só um deles pode gozar. O outro deve estar a trabalhar.
«É verdade que Portugal está a fazer bem o trabalho de casa, mas os mercados não vão compreender se virem os casais à procura do orgasmo simultâneo com a bancarrota a espreitar», afirmou o senhor do FMI, que explica: «Enquanto a crise não passar, recomenda-se que o casal decida quem vai gozar dessa vez. Depois é fácil, um goza, o outro passa o coito a trabalhar.»
Contactados pelo reporter, os portugueses mostraram-se descontentes com mais esta medida de austeridade, mas também recordam que sempre foi assim. «A bem dizer, sempre houve um que gozava e o outro "trabalhava", se é que me entende. Mesmo no tempo do senhor doutor Cavaco e Silva, já era assim. Um gozava e o outro trabalhava, não havia cá orgasmos simultânicos. E naquela altura ainda havia os fundos da C.E.E. Agora veja lá...», recorda Simoneta, casada com Armando, que foi abanando afirmativamente a cabeça durante a resposta da mulher, tendo concluído, já no final, «é verdade, sim senhor».
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Dignidade
É necessário voltar a ensinar aos yupies de hoje o conceito de dignidade. E que coisa significa tirar a dignidade a alguém.
É necessário que os políticos yupies de hoje compreendam que os adultos que não conseguem chegar ao fim do mês são despojados da sua dignidade de chefes de família. Se o compreendessem não tornariam a chamar-lhes piegas.
É necessário que os managers empresariais yupies de hoje compreendam que quem perde o trabalho perde mais do que o sustento, perde dignidade. Se o compreendessem não tornariam a fazer mobing.
Abreijos
Pieguices...
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Um Coelho Nada Carnavalesco
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Roupa, roupa, roupa e mais roupa
Nos dias piores está assim... |
Sempre com roupa a acabar de secar e que depois fica dias a esperar para ser arrumada... |
O meu armário (já para não falar do armário da Adelaide).
Cheio até ao cimo de roupa e de outras coisas para as quais não defini ainda um sítio |
Uma relação casacos/pessoas de de 3:1... |
O berço da Adelaide.
Ao menos serve para alguma coisa... |
As cadeiras da sala.
Cobertas e coisas afim |
Beijos