Etiquetas

Family (30) Work (16) Planning (13) Health and Beauty (12) Home (12) World (12) P... (10) Ambiente (9) Maternity (5) Viagens (4) Economia doméstica (3)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Neo Big Brother

Hoje não me apetece escrever no blogue. Vou deixar que alguem o faça por mim

No Portugal destes dias e pelo menos até ao fim de 2013 – depois disso logo se verá – vamos vivendo numa espécie de nova versão do Big Brother. Os nossos “queridos lideres”, esses moscardos que se alimentam da lixeira que os anteriores deixaram e que vão defecando de forma a deixarem ainda mais imundície para os que vierem a seguir, insinuam constantemente, inculcam no espírito de quem religiosamente os ouve que estamos em permanência sob observação. Pelo sim, pelo não, o melhor é estarmos quietos e não arriscarmos uma admoestação ou mesmo uma reguada por mau comportamento. Manifestações – não porque demonstra instabilidade social e os “mercados” estão à espreita; feriados – não porque a srª Merkel quer é que se trabalhe; gozar o carnaval – não porque a troika pode cá vir nesse dia; etc..

A propósito deste ambiente abafado, encontrei por aí este engraçado texto. Não sei quem é o autor mas é ele – ou ela - que eu escolho para preencher o meu post de hoje.

Última Hora: Troika proíbe “orgasmo simultâneo”

Durou pouco o sonho português de se vir a perceber como regular o trânsito sexual, por forma a tornar o orgasmo simultâneo. Uma sexóloga preparava-se para revelar o segredo no salão erótico do Porto, mas a Troika emitiu um comunicado onde diz que os casais têm de optar, uma vez que só um deles pode gozar. O outro deve estar a trabalhar.

«É verdade que Portugal está a fazer bem o trabalho de casa, mas os mercados não vão compreender se virem os casais à procura do orgasmo simultâneo com a bancarrota a espreitar», afirmou o senhor do FMI, que explica: «Enquanto a crise não passar, recomenda-se que o casal decida quem vai gozar dessa vez. Depois é fácil, um goza, o outro passa o coito a trabalhar.»

Contactados pelo reporter, os portugueses mostraram-se descontentes com mais esta medida de austeridade, mas também recordam que sempre foi assim. «A bem dizer, sempre houve um que gozava e o outro "trabalhava", se é que me entende. Mesmo no tempo do senhor doutor Cavaco e Silva, já era assim. Um gozava e o outro trabalhava, não havia cá orgasmos simultânicos. E naquela altura ainda havia os fundos da C.E.E. Agora veja lá...», recorda Simoneta, casada com Armando, que foi abanando afirmativamente a cabeça durante a resposta da mulher, tendo concluído, já no final, «é verdade, sim senhor».

Sem comentários:

Enviar um comentário