Ahhh.... Nada melhor do que um bom banho quente a meio da tarde de Domingo. Começo com um scrub no corpo inteiro e uma máscara hidratante para o cabelo. E mergulhada em núvens de espuma e sais perfumados, acendo uma vela ambiente, beberico um chá e leio um livro. 20 minutos de paraíso por semana. Saio do banho e sinto-me capaz de correr a maratona, de tal maneira me carrega de energia.
Um dia pensei... o que pode ser melhor do que partilhar este pequeno prazer com a minha pequenina Maria Besnica? Uma óptima oportunidade de construir a excelente relação mãe-filha a que aspiro: brincamos no banho, faço-lhe uma máscara hidratante aos cabelos (tratamento de beleza a duas, que giro), cócegas nos pés, conto-lhe uma história com os livros plastificados, pintamos a manta as duas na banheira. E depois chamo o Giuliano, passo-lhe a Pimpolha para os secar, vestir, e etceteras e tais menos divertidos mas inadiáveis enquanto eu termino o meu merecido banho na paz dos deuses.
Até ao dia em que encontrei uns OFI (objectos flutuantes identificados) a boiar na água do meu imaculado banho... Ao princípio eu não queria acreditar, tive que os observar de mais perto para ficar convencida. Mas por fim a realidade atingiu-me inexorável: a minha Gajinha agora não espera outra coisa senão a hora do meu banho para pôr o esfincter anal a trabalhar! Mal entra na banheira, senta-se com o ar mais feliz do mundo e enquanto alonga o braço cândido para pegar nos brinquedos, pela extremidade oposta vai libertando minas espaçadas com precisão matemática. Não, não é um ataque, dizem os especialistas. A água quente age como estímulo aos intestinos dos bebés - mas vá-se lá saber porque é que a água quente do banho do Giuliano não surte o mesmo efeito.
Mudança de estratégia imediata: Cada uma toma o seu banho. A Adelaide lá continua de vez em quando a fazer cocó na banheira, mas pelo menos não durante o meu banho!
Alguém por aí tem experiências semelhantes?
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