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sábado, 7 de janeiro de 2012

Como atingirei os meus objectivos?

“First we make our habits, then our habits make us.”

Estabeleci para 2012 as grandes linhas gerais de intervenção necessárias na minha vida. Mas são objectivos tão gerais que só por sim  dizem tudo e não dizem nada. Tenho então que estabelecer metas concretas e realistas. As minhas metas serão baseadas nos hábitos que pretendo mudar. Isso mesmo: se eu conseguir estabelecer hábitos que mantenho de maneira sustentável, integrando-os no meu dia-a-dia, esses hábitos passarão a fazer parte de mim e contribuirão para a progressão neste percurso que iniciei.
Um método que eu tenho seguido ano após ano é aquele de concentrar-me num objectivo por mês e estabelecer ao longo de um mês os hábitos necessários para trabalhar naquele objectivo de maneira sustentável. Como princípio é intuitivamente correcto, visto que diversos especialistas defendem que um hábito demora entre 3 a 4 semanas a ser cimentado, se praticado diariamente.  Onde eu falhei nos anos anteriores foi em estabelecer rotinas tão complicadas e rígidas que são impossíveis de manter, e a ter sob mira objectivos irreais. Este ano quero só iniciar o percurso - e mudar qualquer coisa que me faça sentir no bom caminho.
Trabalharei nestes hábitos nos próximos posts.

2 comentários:

  1. Hábitos. Talvez venha a propósito transcrever aqui alguns excertos de uma carta escrita por um holandês há vinte e cinco anos a trabalhar em Portugal (ver blog "Tempo Contado", de J. Rentes de Carvalho,de 03 de Janeiro).
    Sobre os portugueses, opina o holandês o seguinte:"Conhecemos o português como um materialista absoluto, um sórdido avarento da melhor água, sempre alerta para o proveito próprio, alguem com quem é impossível cooperar, alguem que contra toda a evidência da experiência e da ciência insiste em descobrir a roda. O português tem um desinteresse total pela beleza e a qualidade." ... "Amigos são aqueles de quem se tira proveito" ... "Queixam-se até caír redondos. Queixam-se em todas as esquinas." ..."De seguida ficam todos à espera até que tudo melhore ou vão emigrar. Que fado miserável é este povo".
    Fiquei abismado e com um nó na garganta. É esta, então, a imagem que o Português projecta para o mundo, ou pelo menos para aquele holandês que por cá anda há vinte e cinco anos? Interessante verificar que do hábito de julgar o próximo a sensação que o Holandês em geral me transmite (não errarei por muito se disser que "nos" transmite)é precisamente a de ser materialista, avarento e sempre alerta para o proveito próprio, para quem a amizade termina onde começa o interesse pessoal, para quem a solidariedade só faz sentido se dela vier a obter tambem algum lucro.
    Bem, quanto a queixumes tenho de reconhecer que o homem terá alguma razão. São hábitos, estúpido, são hábitos!!

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  2. Ainda glosando o tema "Hábitos".
    No domingo passado fomos à Gulbenkian ver a exposição de pintura "A Natureza-Morta na Europa" que já lá estava há dois meses e meio, desde 21 de Outubro. À boa maneira portuguesa, fomos a correr no último dia para não perder a oportunidade de admirar originais de Cézanne, Monet, Van Gogh, Matisse, Renoir, Gauguin, Sousa-Cardozo, Vieira da Silva, Picasso, Braques, etc.. Ah, mas não estavamos sós nesta vontade de alimentarmos a alma com um pouco de Arte. Eram às centenas as pessoas que aguardavam pachorrentamente a sua vez de entrar, numa fila que daria a volta ao Terreiro do Paço. E nós, a mãe e eu, conformados, lá procuramos o fim da fila e esperamos tambem pela nossa vez.
    O "último dia" é mesmo uma instituíção portuguesa. Se não fosse o "último dia" como é que nós travararíamos conhecimento com tanta gente que tem uma perfeita afinidade connosco: esperar numa fila? Se não fosse o "último dia", quando o sistema de recepção de declarações de IRS fica inevitavelmente bloqueado, como é que nós teríamos pretexto para desabafar o fel contra as Finanças e reclamar - sempre com razão, claro! - o prolongamento do prazo para entrega das declarações? A vida teria alguma graça sem o atabaolhamento do "último dia"? Os povos do norte deviam experimentá-lo de vez em quando.
    São hábitos, estúpidos, são hábitos!!

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