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quarta-feira, 7 de março de 2012

Adaptação ou morte.

Uma empresa em Portugal, no norte do país, abriu aqui há uns anos uma fábrica de cobertores. No dia da inauguração, em entrevista a um canal de televisão, garantia o empresário que a sua aposta era numa qualidade sem precedentes. Pouco tempo depois faliu, claro! Cabe na cabeça de alguem abrir uma fábrica de cobertores, mesmo da mais alta qualidade, em plena época de domínio dos edredons? De penas, sumaúma ou malha polar, todos eles leves e quentinhos, quem mesmo é que quer cobertores? Adaptação ou morte é um lema tão válido na Natureza como nas impiedosas lutas da concorrência no mercado.


Pela mesma ordem de ideias, penso que o circo tradicional, com o formato com que se vai arrastando pelas nossas aldeias ( cavalos a correr, leões e tigres a saltar, ursos a andar de bicicleta, cãezinhos a jogar à bola, palhaço rico e palhaço pobre, etc.) tem, mais ano menos ano, os dias contados. Não se adapta, morre.

Isto vem a propósito do Cirque du Soleil e da sua actuação absolutamente deslumbrante na abertura da cerimónia da atribuíção dos óscares deste ano.
Surgiu, implantou-se, adaptou-se, não morrerá tão cedo.

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