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terça-feira, 6 de março de 2012

O Plano de Back Up

E se eu não conseguir encontrar outro trabalho? Mesmo que não me possam mandar embora assim sem mais nem menos (pelo menos enquanto não mudarem a lei dos despedimentos), a minha situação actual não é sustentável a longo prazo. Se eu tivesse um plano alternativo poderia tentar uma fuga para frente. Ou seja, aceitar a maldita indemnização que mais tarde ou mais cedo formalizarão e enveredar por outro feliz percurso profissional.
Este é o meu primeiro esforço para deixar a ironia de parte e começar a coleccionar ideias. Ajudem-me a gerar ideias, quantas mais melhor. Vale tudo, mesmo as ideias improváveis. ACEITO TODO O GÉNERO DE CONTRIBUTOS!! 

1) Estabelecer-me independentemente com uma actividade intelectual 

a) Usar este blog para me tornar uma escritora de sucesso (a la Tolita). Tenho até algumas ideias originais sobre o que poderia escrever... Resta saber se alguém me pagaria para publicar

b) Estabelecer-me de maneira independente como consultora free lancer. Consultora de quê? Bioestatística, model&simulation, market/consumer research, social corporate responsibility, ...

2) Estabelecer-me (in)dependentemente com uma actividade não intelectual 
c) Formar uma empresa de limpezas

d) Procurar trabalho dependente não qualificado escondendo metade do meu currículo

e)  Abrir sociedade familiar para a exploração turística do Monte da Bela Vista

f) Montar um negócio online - de quê exactamente não sei

g) Alugar a dependance como exclusivo recurso B&B imerso no verde

E por aí, alguém quer contribuir com ideias? Outras diferentes ou construindo sobre algumas destas?
Abreijos

1 comentário:

  1. Mordendo a isca, desenvolvo o tema referente à alínea e) do nº 2.
    A dita “exploração turística” do Monte da Bela Vista resumir-se-ia a um mero arrendamento de uma casa para veraneio. Duas opções: a) ao ano; b) em regime de vilegiatura (curtos períodos de 15 dias, um mês, dias de Páscoa ou Carnaval, etc.)
    A alternativa mais racional seria a da alínea a) dado que a outra exigiria um serviço de manutenção entre ocupações pouco interessante para quem não vive perto. Por outro lado, o arrendamento ao ano só terá vantagem se fôr seguro (arrendatário cuidadoso e bom pagador) e se a renda estiver em consonância com o valor do imóvel tal como está, mobilado e completamente equipado.
    Admitindo uma rentabilidade da ordem dos 7,5% (depois de expurgada do IRS, IMI e manutenções ordinária e extraordinária, essa rentabilidade contrai para valores perto de 5%) a renda rondaria os 15 000 € / ano (1250 € / mês), pouco curial para uma segunda habitação na situação actual do mercado.
    Não esqueçamos tambem que a obrigatória agregação das rendas aos restantes rendimentos origina uma inevitável subida de escalão no IRS e a consequente afectação de todos os rendimentos. (Uma “sociedade”, propriamente dita, estaria ao abrigo de um regime fiscal em sede de IRC. Implicaria, porem, a observância de um conjunto de outras normas legais destinadas às verdadeiras explorações turísticas, mas desastrosas, como é óbvio, para uma “exploração turística” artesanal que se resume ao aluguer de uma casa).
    A questão do arrendamento está, no entanto, em estudo. Em qualquer dos casos, eu diria, ironizando, que a alìnea e) do nº 2 não é propriamente uma “saída profissional” equacionável para ti. Mereces melhor futuro e melhor futuro terás. Não tenho dúvidas.

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