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sábado, 19 de maio de 2012
Não há, está esgotado.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Tenham um bom dia.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Hoje Estou de Mau Humor
Este blog a duas mãos -- dois dedos teclantes meus e oito da minha filha que vive em Itália -- era suposto ser uma espécie de tu cá tu lá, contando-me ela da sua vida por lá e dando-lhe eu notícias de como vão correndo as coisas por cá. Isto, claro, para alem do nosso contacto diário, quase sempre via telefone e algumas vezes via skype, estas para irmos assistindo à evolução da neta luso-italiana. Acontece que o quotidiano diálogo telefónico esgota naturalmente as notícias sobre a família e eis que o pressuposto tema-base inicial tem vindo a resvalar, pelo menos da minha parte, para questões político-sociais que me preocupam – que nos deviam preocupar a todos, acho eu.
Hoje estou particularmente negativo.
Os sinais que andam no ar e que o meu radar vai captando através de notícias, debates, mesas redondas (algumas são bem rectangulares) dispersas na comunicação social, alertam para que por detrás daquilo que vai mal há algo, ainda indistinto, ainda meio desfocado, que vai muito mal.
É o FMI que vem constantemente pedir que os governos executem uma política de redução do défice menos agressiva por causa do impacto negativo nas economias; é Mário Monti, num cauteloso discurso, que afirmou a decisão de atrasar em um ano a meta de reequilibrar as finanças públicas em Itália para evitar as consequências dramáticas de uma austeridade excessiva; é George Soros, o multimilionário norte-americano, que acusa uma vez mais a ortodoxia do Bundesbank de estar a levar a Europa à ruína porque, diz ele, “é impossível reduzir a dívida afundando o crescimento”; é na “Quadratura do Círculo”, um debate semanal de análise política nun canal de televisão, com alguns comentadores que se movem na área dos partidos do governo que já alertam unanimemente para os erros que estão a ser cometidos e que estão a arrasar a confiança das pessoas. Sem falar nas múltiplas críticas de todas as personalidades que se situam à esquerda, as quais são de imediato rotuladas de “desvarios da oposição”.
É neste contexto que o ministro da Economia, o nefando Álvaro, apareceu a dizer que o governo “está totalmente empenhado em alterar estruturalmente o país muito para alem do que está contemplado no memorando de entendimento assinado com a troika” -- o que o primeiro ministro corrobora com o seu já famoso “custe o que custar”. É nestes entretantos que o ministro das Finanças, o execrável Vítor Gaspar, afirma à boca cheia em Washington, perante uma plateia incredulamente boquiaberta, que “o caso português serve de lição” a todo o mundo. I-na-cre-di-tá-vel !!
Que sabem estes teóricos engravatados sobre o que se vai passando na vida real em Portugal? Para onde nos levam? Ou melhor, para onde estamos a deixar que nos levem? Continuará a maioria de nós, indiferente ao tsunami que se aproxima, anestesiada em fado, futebol e no diz que disse dos jetsets, crente na omnisciência da classe política que a governa?
Apetece-me citar Mário de Andrade no poema “O Valioso Tempo dos Maduros”:
Contei os meus anos
E descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente
Do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras ele chupou displicente,
Mas percebendo que faltam poucas, roi o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
................................................................................
As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
Minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
Muito humana; que sabe rir dos seus tropeços,
Não se encanta com triunfos,
Não se considera eleita antes da hora,
Não foge da sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
terça-feira, 17 de abril de 2012
A Redução ao Absurdo
Seguia a caminho do meu escritório a ouvir na rádio do carro o programa “Antena Aberta”, uma rubrica diária da Antena 1 que conta com a opinião via telefone dos ouvintes sobre um dado tema. Hoje o assunto versava sobre o impedimento de muitos alunos de continuarem os seus estudos no ensino superior por razões económicas.
Fiquei particularmente incomodado com o testemunho de um padre – salvo erro, chama-se Nuno Santos – dirigente do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior, com fortes críticas aos critérios de atribuíção das bolsas e na perda de apoios nos transportes para alunos deslocados.
Dizia ele que há muitos alunos com excelentes capacidades que estão a ser impedidos de estudar e deixam o ensino superior por razões exclusivamente económicas e que «o ensino superior está a ficar destinado exclusivamente a gente com possibilidades económicas e os próximos anos vão acentuar em muito esta realidade». Isto, porque o Estado deixou de atribuír bolsas a alunos cujos pais têm dívidas ao fisco ou à Segurança Social.
Passei a manhã a remoer a questão. Veio-me à memória um caso que conheço de perto por razões profissionais e que ilustra sobejamente o que de absurdo se vai passando por este país.
F e C, operários da construção civil, decidiram montar há cerca de doze anos a sua própria empresa e tornaram-se sócios. Começaram por realizar pequenas empreitadas para construtoras maiores e mais tarde, com os pés mais assentes na terra, arriscaram concorrer directamente a algumas obras postas a concurso pelos Ministérios da Educação e da Saúde e por algumas Autarquias: reabilitação de edifícios e construção de escolas. «Pouco mais tenho que a 4ª classe, mas o meu filho há-de tirar Engenharia, que o rapaz tem boa cabeça», confidenciava-me um dia F, orgulhoso das boas notas do filho no 12º ano. Ganharam alguns concursos, adquiriram algum equipamento novo, admitiram mais pessoal para não falharem os prazos de execução, e deitaram mãos às obras.
O filho de F entrou no ISEL para cursar Engenharia e as filhas de C foi uma para Direito e outra para Farmácia. Todos bons alunos.
Estive um período sem os ver. Encontrei F no princípio do ano e tive dificuldade em reconhecê-lo. Magro, olheirento, cabelo prematuramente embranquecido, cruzou-se comigo junto à estação de Oeiras quase sem me ver. Fomos beber um café e ele lá se abriu comigo. Das obras realizadas para os ministérios, receberam duma um ano depois e da outra dezoito meses depois; das obras para as câmaras municipais ainda nada foi recebido. «Não contavam que o banco lhes falhasse com o empréstimo, dizem eles, talvez me paguem alguma coisa lá para o Verão», desabafou «Mas já vêm tarde. Já perdemos as máquinas e as viaturas por falha nas prestações, despedimos o pessoal sem indemnização e eles meteram-nos em tribunal, falhamos alguns pagamentos a fornecedores de material e as firmas pediram a nossa falência». «E o seu filho?», perguntei eu na esperança de, pelo menos, uma boa notícia. «Olhe, ainda teve alguma sorte, está a trabalhar num McDonald’s perto de Cascais. O que ganha quase não lhe chega para as passagens mas sempre lhe dá para ter uns tostões no bolso», respondeu F com a expressão de quem acha que nem tudo é mau. «Teve foi de deixar de estudar, claro. Ainda concorreu a uma bolsa mas não lha deram. Dizem que eu tenho dívidas ao fisco, o que é verdade. Não paguei algumas contribuíções do pessoal para a Segurança Social e não consegui pagar o IVA das facturas que passei às câmaras municipais», disse com ar pesaroso. «O Estado pagou-me tarde e a más horas; as câmaras, que se virmos bem tambem são Estado, ainda não me pagaram, mas eu não posso falhar nenhum pagamento ao próprio Estado». Com a revolta contida o rosto ruborizou-se um pouco, mas logo abaulou os ombros e a voz saíu-lhe num fio quando questionou, como que a falar de si para si: «Mas, afinal, que culpa tem o meu filho de eu ter dívidas ao Estado?».
Tentei tambem saber do sócio. A mulher foi com as filhas para casa dos pais, lá para os lados de Castelo Brando e C foi para Angola. «Não tenho sabido nada dele, não sei se está bem se está mal, mas olhe, foi o melhor que ele fez, que isto aqui só já lá vai à bordoada», afirmou quando nos despedimos à saída.
De F não tive mais notícias (deixei-lhe o meu contacto mas, estupidamente, não fiquei com o contacto dele), mas, a espaços, como hoje, vou tendo notícias dos milhares de Fs que, cada vez mais, vão abundando no meu País.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
O Hiperactivo
O nosso cão chama-se Júnior.
Em bom rigor, nosso nosso não é. Acontece que, ainda cachorro, a minha nora e o meu filho decidiram ficar com ele, para que o bicho não tivesse o triste fim que lhe estava destinado por ter nascido à revelia de uma “maternidade programada”, e levaram-no para o apartamento onde viviam nessa altura. Compraram-lhe um cesto para lhe servir de ninho e, quando saíam de casa logo de manhã, deixavam-no bem tratado, com comida e água para quase todo o dia até chegarem à noite a casa. As queixas dos vizinhos não tardaram. O Júnior ladrava e uivava todo o santo dia e os estridentes decibéis do seu protesto ecoavam ininterruptamente por todo o prédio. Era insuportável para qualquer ser humano e provavelmente para qualquer ser vivo com o sentido da audição. O ultimato foi breve, definitivo e sem apelo: “Façam favor levem esse cão daqui!” Para onde iria o Júnior? Para nossa casa, evidentemente!
O Júnior – o nome provem de ser parecido com o pai – lá se foi adaptando à nova morada em companhia dos seus progenitores, o Sebastião e a Migalha, que já por cá viviam connosco.
De porte pequeno e perna curta (a sugerir uma remota ascendência basset), a pelagem de um negro luzidio, o cachorro era vivaço e simpático e fazia as delícias dos meus netos que, quando nos visitavam, se engalfinhavam com ele em constantes brincadeiras. Passados que são alguns anos, quando era de esperar que a hiperactividade típica de cachorro fosse acalmando, pelo contrário manteve-se e até redobrou após a morte, já em idade avançada, dos progenitores. Ele corre, salta, rodopia, esgravata em perpetuum mobile abundantemente complementado com sonoros latidos, grunhidos e gemidos. Simplesmente, não pára.
Li há uns dias na revista “Ciência Hoje” que uma tal Joana Bessa, investigadora no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade do Porto, descobriu que os cães são contagiados pelo bocejo dos humanos e reagem ainda mais se for o seu dono. A investigação põe em perspectiva a ideia que os cães sentem empatia com os seus donos e a tese é fundamentada na existência de complicados estudos neurocientíficos e em ciclos neuronais envolvidos na sensibilidade do bocejo.
Resolvi experimentar. Num dia em que o bichano estava assaz endiabrado, comecei a bocejar, a bocejar, a acompanhar o abrir e fechar da boca com os gemidos característicos de quem precisa urgentemente de fazer uma prolongada sesta. A minha mulher foi dar comigo a dormir meio sentado meio refastelado numa cadeira, a cabeça pendida para a frente, queixo junto ao peito, a ressonar baixinho. O Júnior, esse, qual quê!! Continuava incansável nas suas corridas para trás e para frente, rabo a dar a dar, a ladrar a tudo o que mexe, seja gato, passaroco ou pessoa que passe na rua.
Decididamente, o bicho não costuma ler a “Ciência Hoje”.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O que fazer quando estamos atolados
Os objectivos vão de vento em poupa. Sinto só um certo desânimo provocado pelo cansaço e pela falta de resultados visíveis. Sinto-me atolada. Será que estou a seguir o método certo para realizar estes objectivos? Desde o princípio que eu resolvi gerir as minhas expectativas cautelosamente. Na realidade eu não estou a mudar de vida, estou a evoluí-la.
sábado, 7 de abril de 2012
Exaltação da Utopia
Se decidíssemos criar uma nova corrente de vida...
Se conseguíssemos derrubar os muros que temos dentro de nós...
Se nos deixássemos entrar despreconceituadamente no círculo vicioso...
Utopia? Talvez, mas tudo seria mais fácil.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=nwAYpLVyeFU&vq=medium#t=77.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Millôr
Tenho o hábito saudável de todos os dias passar os olhos pelos jornais, fazer uma prévia leitura em diagonal e depois aprofundar esta ou aquela notícia, um ou outro artigo de opinião ou editorial.
Tal é a ânsia de aborver informação que me ajude a compreender o que se vai passando no país e no mundo – esforço frustrado dado que tenho a crescente sensação que cada vez compreendo menos o presente, e o futuro, esse, vislumbro-o como uma imagem distorcida em espelho de feira -- que deixo escapar coisas importantes pelo filtro da diagonal.
Refiro o caso, por exemplo, da morte há uns dias de Millôr Fernandes. Foi a 27 de Março e só há pouco vi a notícia, pequenina, escondida, esquecida numa qualquer página interior. Tinha 88 anos.
A ironia sarcástica de Millôr abarcava tudo e todos e era, surrepticiamente, um sinónimo da verdade -- «os nossos amigos poderão não saber muitas coisas, mas sabem sempre o que fariam no nosso lugar». Cáustico, terrivelmente mordente, foi, no entanto, um dos idealizadores do “frescobol”, um desporto onde não existe rivalidade, não há vencedores nem vencidos, jogado cooperativamente, onde se cultiva a amizade e o comprometimento nas jogadas -- «se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos».
segunda-feira, 2 de abril de 2012
A hortinha - segunda edição
sábado, 31 de março de 2012
Poluíção Visual
quarta-feira, 28 de março de 2012
Os Modernos Silogismos
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Antonio Tabucchi
quinta-feira, 22 de março de 2012
Família alargada
quarta-feira, 21 de março de 2012
Autopsicoanálise II
terça-feira, 20 de março de 2012
País de Opereta
segunda-feira, 19 de março de 2012
A canção do Avô Zeca
O meu irmão, o meu primo Carlos, o Pato Donald e o meu tio João celebram o dia de hoje porque são pais uma vez. Foi o primeiro ano em que a Adelaide teve consciência da festa e fez questão de dar em mãos o presente ao seu "pepè".
O Tio Zé celebra o dia de hoje porque é pai duas vezes. Pergunto-me o que terá feito.
O meu cunhado Luís e o avô Elio celebram o dia de hoje porque são pais três vezes. O primeiro com uma casa saudavelmente turbulenta, o segundo com uma vida que momentaneamente lhe foge do controlo.
O Tio Toninho celebra o dia de hoje porque é pai quatro vezes. Imagino o entusiasmo que sente com a sua primeira neta.
O meu pai celebra o dia de hoje porque é pai oito vezes. E encara com satisfação e sentido de humor a bagunça de duas gerações de filhos.
O Ricardo teria celebrado o dia de hoje por ser pai quatro vezes. Penso na dor que sentirá a Patrícia porque o nosso Ricardinho não chegou a conhecê-lo.
O Jacinto teria celebrado o dia de hoje por ser pai oito vezes. Imagino quantas vezes terá o Luis pensado nele, hoje.
O meu avô teria celebrado o dia de hoje por ser pai 11 vezes. O Avô Zeca fazia questão de ser o primeiro a telefonar, quase ainda madrugada, a quem fazia anos. Tinha um entusiasmo quase infantil que desarmava a alma mais dorminhoca (leia-se Carlos) e que o acompanhou até ao fim. Foi a pensar nisso que telefonei ao meu pai hoje não eram ainda as oito de Portugal.
A Escolha
sábado, 17 de março de 2012
Os curadores de doenças
Autopsicoanálise
Vá lá saber-se porquê, talvez por mania, talvez por hábito arraigado de muitos anos, todas as noites acerto o despertador para o dia seguinte. É quase um gesto mecânico porque normalmente não necessito de despertador. Deite-me às horas que me deitar chega aquela hora de acordar e desperto. Primeiro, ainda de olhos fechados, começo a pouco e pouco a ouvir os ruídos envolventes de uma casa viva. Um estalar de madeira, o respirar cadenciado da minha companheira, o latido de um cão na rua, o bater da porta de um carro – alguem que teve de saír mais cedo – são o prenúncio da emergência do meu consciente para o novo dia. Através das pálpebras ainda fechadas sinto já a luz do dia que vai entrando timidamente pela janela do meu quarto virada a nascente. É a hora de sonhar acordado.
À rédea solta, num rodopio silencioso, a imaginação vai buscando pontas soltas nos mais recônditos compartimentos da memória, histórias que foram, que poderiam ter sido ou que poderão vir a ser, numa amálgama de passado e futuro. O cérebro está bem desperto, tenho a consciência absoluta que basta abrir os olhos para regressar ao mundo real, à bexiga cheia que exige uma ida urgente à casa de banho ou à dor no braço se me voltar na cama, mas a vivênvia virtual nessa outra dimensão é irresistível. As histórias sucedem-se num tropel sem rumo, envoltas numa bruma de indefinição que não controlo, conjunto de vicissitudes de um eu que observo à distância e no qual não me reconheço.
Os episódios são intensos mas curtos porque, não sei se feliz se infelizmente, chega entretanto a hora do pi-pi-pi do despertador (de há uns anos a esta parte é o telemóvel) e de ligar o rádio na mesa de cabeceira, muito junto ao meu ouvido, o som baixinho, para ouvir as notícias das sete no mundo real.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Reposicionar-nos na escala do consumo
O que significa aprender a viver com menos?
quinta-feira, 15 de março de 2012
A democracia é empenhativa...
quarta-feira, 14 de março de 2012
Seca
terça-feira, 13 de março de 2012
A minha atenção está nos valores
Como convencer?
segunda-feira, 12 de março de 2012
Destralhando: progressos feitos
Estão todos muito atentos.
domingo, 11 de março de 2012
Benvinda Primavera!
sábado, 10 de março de 2012
Dois meses de blog: pedido oficial de feedback!
Qual o contributo que peço a todos os leitores? 1) Respondam à sondagem que está na barra lateral direita: é de escolha múltipla. 2) Publiquem comentários ou mandem mensagens sobre como gostariam que este blog evoluísse.
Boas leituras e bom fim-de-semana!
sexta-feira, 9 de março de 2012
Um gel de banho mais amigo do ambiente
quinta-feira, 8 de março de 2012
Era uma vez duas mulheres extraordinárias
Homenagem
quarta-feira, 7 de março de 2012
Adaptação ou morte.
terça-feira, 6 de março de 2012
O Plano de Back Up
Gato Escaldado...
segunda-feira, 5 de março de 2012
Saber delegar #3
Creio que o meu tema preferido da organização da casa é: delegar, delegar, delegar! Eu delego o mais possível, tal como já aqui referi diversas vezes: na senhora que vem duas vezes por semana (pelo menos enquanto a puder pagar), nos maravilhosos electrodomésticos dignos de prémio Nobel. E hoje falarei de como é importante saber passar trabalho ao Pato Donald.
Há Direitos Adquiridos e Direitos Não Adquiridos
domingo, 4 de março de 2012
Um mimo no futuro
Vencer na Vida
sábado, 3 de março de 2012
Madagáscar no feminino
A Gialuma é uma associação sem fins lucrativos fundada por um casal de médicos que se dedica a dar assistência médica gratuita e a melhorar as condições sanitárias e educativas de uma parte muito desfavorida da população de Madagáscar - famílias monoparentais, tipicamente a mãe com uma média de 6 filhos para sustentar. Vale a pensa conhecer um pouco mais sobre o trabalho desta associação, aconselho vivamente uma visita ao website da Gialuma.
A Adelaide adorou o vídeo (contava a história de tantas meninas como ela) e a exposição com aromas exóticos e artesanato de lindíssimo. Odores que enquadram os ambientes de sonho dos turistas mas que escondem situações de miséria (quase) sem esperança. E o quase depende do trabalho das associações como esta que trabalham para tirar as crianças da rua, e quem sabe prolongar a sua infância por mais um par de anos.
saí desta experiência com vontade de olhar mais criticamente o meu estilo de vida. Como dizia a Luana (uma das médicas fundadoras da Gialuma), a nossa falta de trabalho preocupa-nos, mas é diferente da deles, que tem consequência imediata para a sobrevivência física; A fome deles é muito diferente do nosso apetite; As nossas estruturas de saúde imperfeitas dão-nos mais 20 anos de longevidade.
Abreijos